Transversais

O Pilar Gestão da Metáfora da Árvore foi a referência do Abrindo o Código 10

A ação formativa continuada, chamada de Abrindo o Código, promovida pela Rede Nacional das Produtoras Culturais Colaborativas, ocorreu desta vez como parte da Semana do Software Livre no Brasil https://plantaformas.org/conferences/semana-software-livre-brasil e do treinamento dos Agentes Cultura Vida, do Pontão de Cultura Digital e Mídia Livre das Produtoras Culturais Colaborativas https://plantaformas.org/conferences/formacao-agentes. Este processo formativo está calcado na Metáfora da Árvore, onde cada Pilar está no tronco, representando a metodologia da tecnologia social das Produtoras Culturais Colaborativas:

Na sua edição , o Abrindo o Código teve como tema: Autogestão Governança e tomada de decisão Coletiva, foi mediada por Carlos Lunna e ministrada por Jader Gama e Luiz Sanches. Eles começaram falando sobre a ideia de territórios digitais onde abordaram a soberania de dados, a captura e venda de dados por parte das Big Techs e a importância da Governança Territorial Digital. Em seguida falaram da Plantaformas enquanto implementação de um Decidim, voltado para o contexto brasileiro, mais especificamente PanAmazônico. Neste contexto, Jader Gama citou a frase de Nêgo Bispo, que se referiu a Plantaformas como uma “Roça de quilombo digital”.

Diante do enfoque pedagógico da seção, sentiu-se a necessidade de se falar em softwares livres e suas 4 liberdades fundamentais:

  • A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0).
  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
  • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outros (liberdade 2).
  • A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3)

Também foi apresentada a documentação do Decidim e como experiências de autogestão compartilhada, foi citada a Escola do Bosque, localizada na Ilha de Caratateua, na área insular de Belém/PA. Foi uma seção onde pretendeu-se mostrar como a governança de diversos projetos culturais, educacionais, enfim, de vários setores da sociedade podem ser geridos através da Plantaformas. Para isso se apresentou algumas noções que a balizam, como a participação, o apoio mútuo, a solidariedade e uso de softwares e conhecimentos livres, promovendo um embasamento sociotécnico para as escolhas tecnopolíticas.

Vídeo para a atividade na íntegra

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