Rede das Produtoras Colaborativas encerra primeiro ciclo de formação com 20 Agentes Cultura Viva do país
A formação é uma das metas do Pontão de Cultura Digital e Mídia Livre da Rede das Produtoras Colaborativas e teve como foco a Tecnologia Social da Rede e a utilização Plataformas Digitais Livres de comunicação e gestão de projetos
O projeto do Pontão de Cultura Digital e Mídia Livre da Rede das Produtoras Culturais Colaborativas encerrou no início do mês de outubro, o ciclo de treinamento EAD com os Agentes Cultura Viva. Os agentes mergulharam sobre os principais pilares da Tecnologia Social das Produtoras Culturais Colaborativas, que subsidiarão todo processo de formação continuada pelo qual passarão durante os 8 meses, nos quais estarão vinculadas ao projeto proposto pelo Instituto Intercidadania.
Projeto do Pontão de Cultura Digital e Mídia Livre
O projeto atua no desenvolvimento e na manutenção de um ecossistema de ferramentas livres para gerar autonomia de uso e acesso aos Pontos de Cultura do Brasil nas suas mais diversas frentes de atuação, tais como: repositórios de acervo e memória; tomadas de decisão coletiva; desenvolvimento, difusão e compartilhamento de mídias livres; formação e letramento digital.
O que são Agentes Cultura Viva?
Os Agentes Cultura Viva são jovens entre os 18 e os 24 anos de idade contratados pelos Pontões de Cultura estaduais e temáticos do Edital de Seleção Pública Nº 09/2023. Todos os agentes estão distribuídos entre as 5 macrorregiões do país Norte (3), Nordeste (6), Centro-Oeste (3), Sudeste (3), Sul (5), representando 12 cidades diferentes entre capitais, regiões metropolitanas e cidades do interior.
Início das Formações
Enquanto não entram em campo na prática, os agentes estão sendo capacitados pelo Comitê Gestor do projeto com foco nos pilares descritos abaixo:
Pilar Economia – Economia Solidária Plataforma Rios;
Pilar Produção – Tecnologias Sociais e Produção Cultural Comunitária;
Pilar Gestão – Autogestão Governança e tomada de decisão Coletiva;
Pilar Comunicação – Mídia Livre e Fediverso;
Pilar Educação – Educação popular e Conhecimentos Livres
Pilar Memória – Acervo e Memória
A intenção é formar estes agentes e incentivar a promoção da soberania digital do país, utilizando a Tecnologia Social das Produtoras Culturais Colaborativas como parâmetro. Nesta etapa, os agentes foram capacitados sobre o uso de ambientes digitais livres, seguros e transparentes, que potencializam a gestão de trabalho e difusão de informações sobre os Pontos de Cultura e da Rede Cultura Viva.
Importância dos Agentes Cultura Viva
Estes agentes realizarão um trabalho muito semelhante ao dos recenseadores do IBGE durante o período do Censo. Na prática, os agentes irão fortalecer a Lei Cultura Viva através da coleta de dados e diagnósticos dos Pontões, Pontos e Pontinhos de Cultura do Brasil.
Entre as principais atribuições dos agentes cultura viva estão:
Apoiar no Mapeamento dos Pontos de Cultura;
Serem monitores das oficinas com os Pontos de Cultura;
Apoiar relatorias e registros em texto das reuniões e oficinas;
Colaborar para aumentar o número certificações de Pontos de Cultura;
Realizar diagnóstico e demandas dos Pontos de Cultura de suas regiões.
Após a coleta, os dados serão consolidados e apresentados à sociedade brasileira indicadores atualizados contendo mapeamento, cartografia, diagnósticos e desafios culturais das 5 macrorregiões do país. Também haverá uma representação cartográfica de fato, com um mapa digital, na plataforma Open Street Map, neste modelo aqui https://colaborativas.net/mapa.
Pilares Macro das Formações
No plano macro, os agentes mergulharão nos temas como:
- Ancestralidade
- Permacultura digital
- Softwares Livres
- Economia Solidária
- Produção Cultural Comunitária
- Mídia Livre
- Redes Federadas
- Fluxo de trabalho na Rios
- Fluxo de trabalho na Plantaformas
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Monitores de Qualificação da Rede Cultura Viva
Ao final da formação, os Agentes Cultura Viva estarão aptos a serem os monitores de Qualificação Digital da Rede Cultura Viva, dando suporte offline e online aos Pontões, Pontos e Pontinhos de Cultura do Brasil.
Uma vez munidos das habilidades, os agentes irão criar logins e subir conteúdos nas plataformas livres, que incluem: Fediverso, iTeia, Pernambuco Nação Cultural, Varal, Plantaformas, Rios e Baobáxia.
Ao final do projeto, os agentes sairão do projeto não só com uma experiência profissional, mas com habilidades para trabalhar em qualquer Ponto de Cultura ou empreendimento cultural, com o potencial para serem multiplicadoras dessas plataformas e metodologias nos territórios em que vivem.
Conheça os Agentes Cultura Viva
Os 20 agentes estão distribuídos nos sete pontos de cultura do compõem o comitê gestor. Conheça abaixo os agentes de cada Ponto de Cultura.
Ponto da Associação Alquimídia – Florianópolis/SC: 2
Elen Juppa Laurindo
Matheus Dutra dos Santos
Ponto de Cultura Circo do Capão – Palmeiras/BA: 2
Henri Anestha Oliveira Costa
Sâmia Rocha Serrão Silva
Ponto de Cultura Raízes do Cerrado – Cocalzinho de Goiás/GO: 3
Leandro Gladstone Gomes
Weslaine Gomes de Oliveira
Yasmim Vitória da Silva Melo
Ponto de Cultura Casa Preta – Belém/PA: 3
Paulo Augusto Miranda da Conceição
Milena Ramos Pereira
Adrielly Santos de Araújo
Ponto de Cultura Casa de Cultura Tainã – Campinas/SP: 3
Ana Gabriela Dourado Teixeira de Sousa
Isabella Aparecida da Silva
Vinícius Sanitate Brandão
Pontão de Cultura Digital iTeia – Recife/PE: 4
Ícaro Om Porto e Lima
Maria Laura de Andrade Silva
Maria Lívia Soares da Silva
Pedro Henrique dos Santos Freitas
Ponto de Mídia Livre Estúdio Livre Paraná – Curitiba/PR: 3
Brenda Sara de Miranda Almeida
Júlia Macedo Oliveira Correia Inocêncio
Marlon Eduardo Oliveira de Melo
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